quinta-feira, 26 de março de 2009

Skaf também é filho de Deus, não é mesmo?

Em post publicado hoje (26/05) o jornalista Fernando Rodrigues, da Folha, informa que o Sr. Paulo Skaf, presidente da FIESP, já arrecadou dinheiro para políticos em nome de sua instituição.
Em certo momento o texto diz o seguinte:
"...Indagado se se lembrava de algum caso em particular, inclusive com a Camargo Corrêa, Skaf não entra muito em detalhes. Diz que são muitos os que pedem ajuda em períodos eleitorais, “mas nem um tostão passa pela Fiesp. A Fiesp não se envolve nisso”. Ele também diz nunca ter intermediado pessoalmente nenhum tipo de doação, no sentido de ter sido quem iniciou o processo de contato entre políticos e empresas.
“Em geral, são políticos sérios e que muitas vezes até nem têm projetos a favor da indústria, mas têm credibilidade. Quando falam comigo é porque já conversaram com empresas e pedem uma ajuda, pedem que eu dê um toque. Eu muitas vezes faço isso, o que é absolutamente legal. E não são só políticos. Quando o papa veio ao Brasil, pediram que empresas ajudassem a reformar o mosteiro [no qual o pontífice ficou hospedado]. Eu sempre peço, pois creio que são atitudes perfeitamente legais”, disse Skaf..."
Skaf fica é muito surpreso quando seu nome e da FIESP aparece em relatórios da Polícia Federal, sobre a opração Castelo de Areia.
O post do jornalista termina dizendo:
"O presidente da Fiesp, como se sabe, tem interesse em se candidatar a governador de São Paulo no ano que vem (ele ainda não é filiado a nenhum partido político)."
Agora só me resta uma dúvida: O Sr. Skaf, o sem-indústria, como diz Paulo Henrique Amorim (veja aqui) vai utilizar-se dessa sua fenomenal capacidade de arrecadação quando da sua candidatura? Se é mesmo que ela vai sair...