domingo, 26 de abril de 2009

Glauber explica

Republico essa postagem em homenagem aos pobres moradores do Estado do Maranhão:
O site Fazendo Media publicou uma carta aberta do governador do estado do Maranhão, Jackson Lago. Na carta ele explica como a oligarquia Sarney controla, ou pelo menos tenta até hoje, o estado. E como o clã é nocivo aos interesses do estado.
No ano de 1966 o cineasta Glauber Rocha fez um documentário, encomendado pelo então rescém-eleito José Sarney, com o propósito de mostrar a triste realidade do povo.
Seria cômico, se não fosse trágico, ouvir o mandachuva lamentar aquela pobreza toda e prometer que à partir daquele momento tudo iria mudar.
A grande balela pode ser percebida hoje, 43 anos depois das promessas. O único a encher os bolsos foram os "amigos dos amigos".
Veja o documentário:


quarta-feira, 22 de abril de 2009

Vampiros vão morder em 2010!!!!

No Terra Magazine:

A ideologia do atraso
Rui Daher, de São Paulo


No Brasil, tudo o que parecer estapafúrdio pode estar contaminado por algum viés político.
Não se espante, portanto, ao saber que a CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil), presidida pela senadora, pecuarista e potencial candidata ao governo de Tocantins, Kátia Abreu (DEM-TO), está orientando os produtores "a botarem o pé no freio do plantio e do uso de tecnologia na safra 2009/10".
Maysa, em minissérie, entoou a angústia gerada pela crise econômicaPor Gabriel Daher
É acompanhada das União Democrática Ruralista (UDR) e Sociedade Rural Brasileira (SRB), e formam o trio de ferro do atraso, pela recusa em aceitar os benefícios que as inclusões social e ambiental trariam ao País, se incorporadas à agropecuária.
Como não podem dizer a que realmente vêm, argumentam que uma produção maior irá ampliar as dívidas e os excedentes provocados pela queda de consumo trazida pela crise. Notem que estão se referindo a uma colheita que ocorrerá no 1° semestre de 2010, futuro que bons analistas econômicos não arriscam prever.
É do conhecimento até do mundo mineral, para usar expressão do jornalista Mino Carta, que o impacto da crise sobre demanda, preços de alimentos e comércio internacional, faria a agropecuária ajustar-se a patamares inferiores aos recordes de 2008, longe ainda, no entanto, de caracterizar qualquer catástrofe.
É necessário mais reflexão antes de estender à agricultura o pânico que se espalhou no final do ano passado.
Naquele momento, uma surpreendente e brutal escassez de crédito, tardiamente respondida pelo BC, contaminou toda a economia, em especial a indústria e a construção civil, que rodavam, há um bom tempo, acima da velocidade-cruzeiro da renda dos consumidores.
Projetar a mesma preocupação para o calendário agrícola futuro, depois de uma das mais bem sucedidas safras de nossa história, era apenas entrar no trupe da manada.
A renda agrícola, que entre 2000 e 2007 teve média de R$ 127 bilhões, com dois picos próximos de R$ 145 bi, em 2008, chegou a R$ 161 bi. Pois bem, a mais recente estimativa do Ministério para 2009 é que ela atinja R$ 154 bi, 4,3% abaixo do recorde.
Lembremos que, em janeiro deste ano, acompanhando a angústia existencial que se arrastava na tela da TV Globo com a minissérie sobre a cantora Maysa, o trio de ferro alertava para uma queda superior a 10% na renda da safra 2008/09.
Mesmo a safrinha de milho, que para os arautos do infortúnio poderia nem mesmo ser plantada, na estimativa da CONAB, deverá atingir 18 milhões de toneladas, uma queda de apenas 3,5% sobre 2008.
Pelo lado das exportações agrícolas, o jornal "China Daily" informa que, depois da desaceleração do início do ano, as vendas brasileiras para aquele país cresceram 52,5% em março, fato que se repetiu com Índia e Irã.
Outro indicador de que o futuro da agropecuária não aparece tão ingrato é a contínua valorização dos preços das terras. Segundo o jornal "Valor Econômico", citando levantamento da consultoria AgraFNP, "o preço médio do hectare alcançou o recorde nominal de R$ 4.373".
Motivos: valorização das commodities no começo do ano, retomada do interesse de investidores internacionais e desvalorização do real que devolveu competitividade aos produtos de exportação.
Fica difícil, assim, entender qual a base que faz aconselhar plantios e usos menores de tecnologia na próxima safra. Os comandantes do trio de ferro cercam-se de profissionais competentes e são, em sua maioria, donos de terras e de empresas agropecuárias. Para terem sucesso, é provável que não sigam suas predições nos negócios próprios.
Será que é justo usar as associações para subordinar o desenvolvimento do país e de milhares de produtores rurais a interesses políticos pessoais?

Rui Daher é administrador de empresas, consultor da Biocampo Desenvolvimento Agrícola.

terça-feira, 21 de abril de 2009

"Vou fingir que não é comigo". Ou, A CARA DE PAU DA REDE GLOBO



No vídeo acima vocês vão ver uma das matérias mais cara-de-pau (ainda com hífen) exibidas pela dona Globo.

Nela, repórteres, apresentador, comentarista e entrevistados demonstram tremenda indignação e tristeza com a retirada do patrocínio pelo Finasa/Bradesco para o time de vôlei feminino de Osasco.

Agora, sabem qual foi o principal motivo de a patrocinadora retirar o apoio?

Parece incrível, mas a maior responsável por isso foi a Rede Globo.

A rede Globo, como detentora dos direitos de transmissão da Superliga de vôlei feminino, tem como "política" interna não citar o nome de empresas que patrocinam equipes, a não ser que essas empresas comprem cotas de patrocínio da emissora.

Outro problema é que a Globo não transmite nem 20% do total de jogos da Superliga.

Somados esses dois motivos, os patrocinadores não vêem seus produtos com exposição significativa, suficiente para que os mesmos continuem financiando o esporte.

Segundo o jornalista Eric Betting, hoje no jornal de esportes da Radio Bandeirantes, as equipes do Ades/Rexona Rio de Janeiro e Cimed Florianópolis também estão arriscados a perderem seus patrocinadores principais.

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Pimenta nos olhos dos outros...

O blog do Mello trás hoje um post primoroso, comparando a reação do Jornal Nacional frente ás notícias de violência contra a população:






Ontem, o Jornal Nacional se superou. Aproveitou-se de um fato revoltante (a agressão promovida por seguranças da Supervia contra usuários dos serviços de trens urbanos do Rio) para tentar passar a imagem de que estão ao lado do povo e contra os poderosos. Lobo em pele de cordeiro perde.

É fácil pressionar o presidente da Supervia, como fizeram no JN (reportagem acima). Mas, cadê a valentia, quando o agressor está sob comando do governador de São Paulo e presidente eleito pela mídia, José Serra?

Vejam o vídeo abaixo, retirado do mesmíssimo JN. A PM de José Serra agride e ataca com gás de pimenta mulheres (uma delas, grávida) e crianças.







Por que Bonner, Fátima e Kamel não convidaram José Serra para fazer com ele o que fizeram com o presidente da Supervia?

Por que não convidaram José Serra, quando houve o famoso confronto entre as Polícias Civil e Militar, também em seu governo?

Por que Quando é aliado do governo, Jornal Nacional denuncia. Quando é tucano, silencia?

O desrespeito e a violência contra a população (como a ocorrida com seguranças da Supervia), especialmente os mais pobres, mulheres e crianças, não é exceção, é REGRA, e o exemplo vem de cima: acontece nos trens, nos estádios de futebol, nos bailes e eventos populares, nas comunidades, sob o silêncio cúmplice do Jornal Nacional – ou até mesmo incentivado por eles, como a campanha que as Organizações Globo movem há décadas pela remoção das favela.


Comentário: Agora reparem na indignação dos apresentadores do JN quando entrevistam o diretor da empresa ferroviária!

Seguindo aquela velha máxima "cada um bate em quem pode", os dois cumprem à risca as determinações da chefia.

Saravá!!!

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Tempos Bicudos



Ontem, lá pelas tantas, resolvi fazer aquela troca de canal básica antes de desligar a tv e me recolher.
Porém, quando passo pela globo, vejo Soares chamando para sentar em seu sofazinho o ex vice prefeito de São Paulo (e acho que também ex senador, ex deputado, ex conselheiro de direitos humanos, extecétera (sic)...) Hélio Bicudo.
Sempre considerei o sr. Bicudo uma voz destoante dentro do PT, na tentativa de aparar as arestas formadas pelos seus dirigentes mais truculentos. Admiro seu trabalho desde a década de noventa quando surge, junto com Lula, Jacó Bittar, Plínio de Arruda Sampaio, Eduardo Suplicy entre outros, como lideranças respeitadíssimas dentro do recém nascido Partido dos Trabalhadores.
Mas agora parece que o sr. Bicudo não está na sua melhor forma... como direi... intelectual.
Em seu diálogo com o gordinho entrevistador destampou a falar mal da truculência e dos exageiros cometidos na prisão e julgamento da empresária Eliana Tranchesi, proprietária da loja Daslú.
Comentou que os juízes que a condenaram a, se eu não me engano, mais de 80 anos de prisão deveriam ponderar, pois não se tratava de alguém que pudesse lesar a sociedade (fisicamente falando). E que a polícia/judiciário não poderia prender uma pessoa que sofre de "gravíssimos" problemas de saúde.
Falando bem a verdade, acho que ele não chegava a pensar direito nas respostas que dava, já que o entupia-o de questionamentos seguidos. Bem no esquema "eu levanto, você corta".
Acabou quase fazendo um parecer jurídico verbal à favor da empresária.
Ah, e de quebra ainda soltou umas alfinetadas no PT. Do jeito que o gordinho gosta!
Lamentável!

Ver o final dessa história dá uma preguiiiiçaaa....

terça-feira, 14 de abril de 2009

Essa foi de lascar....!

Poucas vezes li um texto tão verdadeiro, daqueles que você lê e diz: "é isso mesmo!"
Foi escrito pelo jornalista e escritor José Roberto Torero, que escreve no blog do Torero.
É uma pena que o texto ainda n;ao esteja no blog, por isso foi retirado do blog do Juca Kfouri.
Aí vai, na íntegra:

JOSÉ ROBERTO TORERO
Ronaldo, o brahmeiro
Comparar as heroicas voltas de Ronaldo ao futebol com o suor da cerveja é chamar o espectador de estúpido
BEBERRAZ leitor, alcoofilista leitora, vocês viram o comercial do Ronaldo? O comercial da Brahma?
Para quem não viu, faço um resumo: ele aparece driblando vários obstáculos, faz um trocadilho entre o suor dele e o suor da cerveja e acaba dizendo, com um copo na mão, que é um "brahmeiro".
Como assim? Um atleta importante fazendo comercial de cerveja? Ou pior, um atleta ainda gordo, em recuperação, fazendo comercial de cerveja? Não entendi. E não entendi porque me parece uma propaganda ruim para os dois.
Para a cerveja, porque eu, vendo o comercial, penso: "Poxa, cerveja engorda pra caramba!". Para o jogador, porque mostra que ele não é um atleta sério. É um cara que bebe mesmo ainda estando longe da sua melhor forma.
A Brahma e Ronaldo já estiveram juntos em outros comerciais.
É uma parceria antiga, desde que ele tinha 17 anos. Mas ela já foi mais sutil e inteligente.
Lembro que houve uma propaganda chamada "Guerreiro" em que apenas aparecia o rosto do jogador e havia um bom texto ao fundo.
Outra trazia Ronaldo como um toureiro, driblando um touro várias vezes até que o vencia e abria a garrafa nos chifres do animal.
Mas este novo comercial está bem abaixo dos anteriores.
Agora há uma ligação direta entre futebol e álcool. E obviamente os dois não combinam.
A campanha ainda teve o azar de vir logo depois do anúncio de aposentadoria (talvez compulsória) de Adriano, que tem seu nome associado a problemas com bebidas.
Estou longe de ser uma virgem vestal, defensor da pureza absoluta ou abstêmio radical.
Até sou a favor da liberação de drogas leves (o que existe em parte, já que as bebidas alcoólicas são drogas leves), mas jogador fazer propaganda explícita de cerveja não dá. Passa da conta.
A legislação permite que as propagandas de bebidas abaixo de 13 graus GL (Gay-Lussac) sejam exibidas em qualquer horário. Por isso é que vemos comerciais de cervejas e dessas vodkas ice a toda hora. Porém, em maio de 2007, Lula assinou um decreto que classificou como alcoólica toda bebida com mais de 0,5 grau GL. Só que, inexplicavelmente, esse decreto não restringiu a propaganda de cerveja.
Voltando ao comercial, que foi criado pela agência África, no texto o atacante afirma que tem orgulho de "cair e se levantar". O redator não devia estar sóbrio quando o escreveu. É uma frase muito infeliz. Uma piada pronta. Tanto que, na mesma hora, o amigo com quem eu via o jogo comentou: "Cair e se levantar não é grande coisa. Qualquer bêbado consegue isso".
E comparar o esforço heroico de Ronaldo para voltar três vezes ao futebol com o suor da cerveja é chamar o espectador de estúpido. É fazer troça da fantástica recuperação do jogador, que deveria falar "Eu sou artilheiro" e não "Eu sou brahmeiro".
A publicidade brasileira, que já foi das melhores do mundo, vem piorando nos últimos anos. Mas, agora, se superou.
Acho que, pelo menos, para desencargo de consciência, esta nova propaganda deveria vir com um daqueles avisos no final, algo do tipo: "O Ministério da Saúde adverte: Cerveja dá barriga e faz você confundir mulher com similares".

Enxugando Protógenes

O vídeo abaixo mostra, de forma resumida, o que o delegado Protógenes falou a todos os parlamentares da CPI dos grampos.
Na verdade "foi um discurso para surdos", já que ele estava lá para ser humilhado. O que, felizmente, não se conseguiu.
Prestem atenção especialmente quando ele fala sobre as caixas que estão disponíveis sobre a investigação feita pela Kroll a mando do banqueiro condenado Daniel Dantas.
Bom divertimento:


segunda-feira, 13 de abril de 2009

Serra esconde bandido? Quem disse?


O interesse da Folha de São Paulo em recuperar o passado da ministra Dilma Rousseff, particularmente durante a ditadura militar, será ampliado para outras figuras da política nacional? O blog Cloaca News, de Porto Alegre, levantou essa questão com o sarcasmo que lhe é habitual. Em uma bem humorada nota intitulada “Serra nomeia assaltante para Casa Civil de São Paulo”, o blog recorda:

“O advogado paulista Aloysio Nunes Ferreira Filho, de 64 anos, podia estar roubando, podia estar matando. Mas, não. Atualmente, ele é o secretário da Casa Civil do governo tucano de José Serra. Ferreira já foi presidente de centro acadêmico, já foi deputado estadual, já foi deputado federal, já foi vice-governador. Já foi até ministro de estado. O que poucos recordam - e, quem sabe, a Folha de S.Paulo destaque sua repórter Fernanda Odilla para "investigar" o caso - é que o brioso elemento, outrora conhecido pelo cognome "Mateus", um dia empunhou um tresoitão para ajudar a surrupiar a assombrosa quantia de NCr$ 108 milhões da antiga Estrada de Ferro Santos-Jundiaí, dinheiro que seria utilizado no pagamento dos salários dos ferroviários”.

“O memorável assalto (ou "expropriação") ao trem-pagador”, prosseguiu o blog em seu exercício de resgate histórico, “deu-se no dia 10 de agosto de 1968”. “Segundo relatos da imprensa da época, a ação foi fulminante e sem que houvesse sido disparado qualquer tiro. Aloysio era o motorista do Fusca no qual os assaltantes deram o pira com os malotes cheios da grana. Essa, porém, não fora a primeira ação espetacular do braço direito de José Serra. No mesmo ano, ele partipara do assalto ao carro-pagador da Massey-Fergusson, interceptando uma perua Rural Willys da empresa em plena praça Benedito Calixto, no bairro paulistano de Pinheiros. Ferreira participou destes eventos na condição de guerrilheiro da recém-nascida Ação Libertadora Nacional (ALN), a organização dos líderes comunistas Carlos Marighela e Joaquim Câmara Ferreira, o Toledo”.

O próprio Aloysio Nunes recordou esses episódios em matéria de Luiz Maklouf Carvalho, publicada no Jornal do Brasil, no dia 4 de março de 1999:

“O primeiro assalto a gente nunca esquece - e certamente por isso é que o relator da Comissão Especial da Reforma do Judiciário, deputado federal Aloysio Nunes Ferreira (PSDB), ainda tem a memória afiada quando o relembra, 31 anos depois. "Foi uma expropriação impecável", avalia, em linguagem da época, uma das primeiras ações armadas de vulto contra a ditadura militar (64-85): o espetacular e bem-sucedido assalto ao trem-pagador Santos-Jundiaí, em 10 de agosto de 1968. Ferreira estava lá na condição de guerrilheiro da recém-nascida Ação Libertadora Nacional (ALN), a organização dos líderes comunistas Carlos Marighela e Joaquim Câmara Ferreira, o Toledo, uma das mais aguerridas na luta armada”.

"Coube ao então advogado de 23 anos a tarefa de recolher e transportar, num fusca, imediatamente após o assalto, o guerrilheiro João Leonardo Rocha e todas as armas usadas na ação. "Deu tudo certo porque o Marighela era muito exigente na logística", diz Ferreira. "O planejamento foi rigoroso, exigiu muitas viagens no trem, e possibilitou uma ação perfeita, sem o disparo de um tiro", lembra. Pouco antes do trem-pagador, ele participou, "na logística", de outro assalto ousado - ao carro-pagador da Massey Ferguson, em plena Praça Benedito Calixto, no bairro de Pinheiros (Zona Oeste de São Paulo). "Simulamos uma blitz, com cavalete, guarda fardado e tudo o mais", conta o deputado, lembrando, com um sorriso nostálgico, o momento tenso em que o guerrilheiro Arno Preiss fez as vezes do guarda, "orientando" o trânsito e fazendo parar a Rural Willys da Massey Ferguson. Por conta de ações como essa, Aloysio (ou Mateus, um de seus codinomes) foi parar nos cartazes dos "terroristas procurados". 

A Folha terá interesse em resgatar também o passado deste brasileiro que decidiu participar da resistência armada à ditadura militar? Ou suas atribuições atuais na Casa Civil do governo tucano de São Paulo inviabilizam essa pauta?

Nota da Redação: A trajetória de Aloysio Nunes Ferreira Filho na resistência ao regime de exceção da ditadura militar honra aqueles que defendem a legitimidade própria aos regimes democráticos. 

sábado, 11 de abril de 2009

Serra em Nova York! Será que só pelo show da Broadway?

O blog Amigos do presidente Lula publica uma matéria daquelas "Levanta defunto".
E não é pelo assunto que esteja desgastado. Sim pelo desenrolar sombrio que as coisas tiveram à época.
E isso tudo relacionado com a viagem de Serra para a Suíça e Nova York.
Então pode-se dizer que o post trás uma matéria "Levanta defunto! E toma que o filho é teu!"
Confira tudo aqui.

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Veja e Kamel praticam jornalismo rasteiro! Alguma novidade?

Como de costume, Luis Nassif demonstra com clareza que Veja mostra o supérfluo e esconde o essencial.
No post "Dos factóides de Veja" ele demonstra como a quadrilha do PIG, liderada pela revista e tendo como escudeiro o "General" Kamel, joga a carniça no ventilador:

"Há um princípio jurídico básico: o ônus da prova é de quem acusa. É um dos princípios jurídicos consagrados, de respeito aos direitos individuais. A razão é simples. Um irresponsável lança uma acusação e não apresenta as provas. Se o acusado for inocente, como poderá se defender de algo que não fez? Lembro-me do caso das contas de Sérgio Motta em Grand Cayman - divulgadas por Paulo Maluf, Gilberto Miranda e, se não me engano, Fernando Collor. Como Sérgio Motta poderia provar que a tal conta não era dele, se ela efetivamente não fosse e estivesse (como estava) protegida por sigilo bancário?

É o caso Vitor Martins e ANP. Lança-se a suspeita, não se apresenta um indício de materialidade do suposto crime cometido. Descobre-se agora que o tal relatório não era da Polícia Federal, mas um relatório paralelo. E divulgado através de um pilantra, disponível para qualquer trabalho barra-pesada, envolvido em lobby em favor de Daniel Dantas. Tanto não tem credibilidade que a notícia não obteve repercussão nem entre os leitores da revista (é só conferir a estatística de cartas por assunto). Foi ressuscitada por Ali Kamel que há muito abandonou o jornalismo em favor da militância mais rasteira e de acertos de conta pessoais..."

Você pode ler o post completo aqui.